A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Rio Preto deu início nesta semana, no Complexo da Swift de Educação e Cultura, à formação de coordenadores pedagógicos das escolas da rede municipal de ensino. O tema, ministrado pela formadora Carolina Ramos de Freitas Oliveira, é sobre o papel do Atendimento Educacional Especializado (AEE) segundo a Política Nacional de Educação Inclusiva.
Os profissionais foram divididos em seis grupos nos períodos da manhã e da tarde, e a formação envolve coordenadores do Ensino Fundamental e das unidades da Educação Infantil. A proposta é para que os coordenadores participem da formação em conjunto com os professores do AEE para que os gestores articulem a pauta nas escolas.
“Dúvidas e as trocas realizadas ali entre eles, junto com o grupo, são importantes. O processo é produtivo quando eles pensam a respeito sobre o tema”, explica Érika Volpe Marangoni, analista de programas e projetos da gerência da Educação Especial.
“A princípio, identificamos que precisavam focar em ações formativas da modalidade Educação Inclusiva, orientação com base em documentos legais e aquilo que é promovido pelas escolas em articulação com professores do AEE, e equipe da diretoria pedagógica e o que pode ser feito enquanto comunidade escolar e a identidade da escola”, informa Érika.
“Para mim foi muito válido. Trouxe desde uma conceitualização inicial, que faz com que haja um nivelamento entre todos os profissionais, já que alguns têm mais experiência, então já conhecem, outros tem menos experiência, então podem aprender, e deram a possibilidade de fala para que nós pudéssemos tirar dúvidas em relação ao que nos deixa bastante aflitos na prática, no chão da escola como a gente chama”, disse Maria Cecília Pereira Soares Ribeiro, coordenadora pedagógica da Escola Municipal Luiz Jacob, localizada no bairro São Francisco.
As informações da formação serão aplicadas nas escolas de acordo com cada realidade. Os coordenadores ressaltaram ainda a importância de ouvir outros colegas, outras experiências, uma vez que tudo o que foi discutido pode ser aplicado em sala de aula, um avanço que contribui na melhora dos resultados nas unidades escolares.
“Essa articulação com o AEE, que é o educador especial, é importante e produtiva para que a gente possa trabalhar mais junto e conquistar esses pais, trazendo a família mais pra dentro da escola, e conquistar os alunos entendendo um pouco mais de como podemos ajudá-los”, diz a coordenadora Maria Cecília.