Prefeito de Nova Aliança participa de evento com o Governador

Um grupo de parlamentares visitou, na manhã desta terça-feira (28/03), a chácara do vereador Jorge Menezes (PSD), alvo de atentado na última sexta-feira (24/03) e que ficou parcialmente destruída após incêndio criminoso. Estiveram no local, para manifestar apoio a Menezes, os vereadores Jean Charles (MDB), Odélio Chaves (Progressistas), Pedro Roberto (Patriota) e Renato Pupo (PSDB).
Todos manifestaram solidariedade a Menezes, repudiaram o ato criminoso e cobraram das autoridades competentes a identificação e punição dos responsáveis. “Viemos num gesto de solidariedade ao vereador Jorge Menezes. Tudo queimado aqui, um gesto brutal. E a preocupação, é um parlamentar, somos parlamentares, não deixa de ser uma ameaça. Temos de ter liberdade para agir nos nosso mandatos. Meu desejo é que essa questão seja esclarecida, chegue aos responsáveis, sejam punidos e descubra a motivação, disse Pedro.
Jean Charles, coronel da reserva, disse que “é um ato de violência, e todo ato de violência deve ser repudiado. E um ato de violência contra um vereador, representante de um Poder, ex-presidente da Câmara. Viemos dar apoio. As investigações já estão sendo feitas e cheguem ao autor. Todo ato de violência deve ser repudiado e investigado e apurado até as últimas consequências. Nossa presença aqui é um ato de solidariedade e apoio a uma autoridade, um vereador do nosso Poder Legislativo.”
Pupo, que é delegado e está à frente das investigações, disse que se trata de um típico ato de incêndio criminoso, mas que não poderia dar mais detalhes por estar conduzindo o caso. “Não posso entrar em detalhes, mas a gente vê, é evidente que um incêndio criminoso. Agora analisar as causas, se está relacionado à política ou à vida pessoal. A Polícia Técnica veio, fez levantamento minucioso e vamos tentar chegar a autoria. Mas seja qual for a motivação, é lamentável, a gente repudia esse tipo de coisa”, disse o delegado. Pupo afirmou ainda que se trata de uma “incivilidade e um ato criminoso” e que os responsáveis podem ser enquadrados por dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Esse tipo de crime prevê até três anos de detenção.
Menezes disse que não suspeita de ninguém, já que não teria inimigos políticos nem profissionais ou pessoais. “Foi uma questão criminoso, desnecessária. Estou há 20 anos na vida pública e nunca vi isso. Fizeram para destruir meu patrimônio. Polícia Civil já está apurando e quero saber a motivação. Nunca fiz mal a ninguém, não tenho inimigos, não tenho desavenças em meus comércios e eventos. Dentro de mim acho que é questão política. Espero que peguem as pessoas e me mostrem o mandante e a motivação.”
De acordo com o apurado pela Polícia Civil e por Menezes, os criminosos pularam o muro e ofereceram carne com calmante para o cachorro que fica no local. Depois, quebraram o vidro de uma das janelas da sala e jogaram óleo diesel no sofá e atearam fogo, que se alastrou pela sala toda, destruindo e derretendo a fiação elétrica, eletrodomésticos, ventiladores de teto, além de outros equipamentos e móveis. O que não foi destruído pelo incêndio, foi condenado pela fumaça e fuligem que tomou conta da casa toda.
Comunicação/Câmara Municipal