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A Secretaria de Assistência Social promoveu na manhã desta quinta-feira, dia 28, atividade intergeracional para abordar sobre o Setembro Amarelo e o Mês de Luta das Pessoas com Deficiência. O evento, no Centro de Convivência do Idoso, no bairro Mundo Novo, reuniu pessoas idosas, as crianças da Casa de Eurípides e da Associação Renascer, além dos integrantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Lealdade e Amizade e alunos de Psicologia da Famerp que fazem estágio na Unidade Básica de Saúde do bairro Estoril.
O objetivo do encontro foi sensibilizar os usuários sobre a importância e a valorização da vida, auxiliando na prevenção ao suicídio, considerando que falar sobre o tema é uma das melhores formas de prevenção. Fernanda Santos, coordenadora do Serviço de Proteção Social Básica, falou da importância da ação envolvendo um público diverso. “É necessário ter uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível e oferecer ajuda, demonstrando empatia”, disse.
A ação começou com uma caminhada no entorno do Centro Comunitário Asa Delta com a participação dos usuários do CCI e das crianças da Casa de Eurípides. Na sequência, a Associação Renascer, por meio da Cia de Dança Centro Dia Humanidade, fez uma apresentação artística para chamar a atenção, também, para a luta das Pessoas com Deficiência.
A data de 21 de setembro marca a construção de mobilizações para a inclusão social, luta contra a postura preconceituosa, além de dar visibilidade para os movimentos por acessibilidade, emprego, educação e respeito às diferenças. De acordo com o IBGE, 34% da população brasileira possui algum tipo de deficiência.
Os estagiários da Famerp realizaram uma Roda de Conversa sobre a Valorização da Vida, seguida pela belíssima apresentação do SCFV do Lealdade e Amizade. Depois foi a vez do Grupo de Percussão do CCI, que contagiou todos os participantes do evento. “Não dá pra ficar parado, é muito gostoso”, falou Artur Sobrinho, de 6 anos, usuário da Casa de Eurípides.
O garoto se destacou sambando o tempo todo. Já o cidadão Valdemar de Paula, com seus 87 anos, um pouco mais tímido, garantiu que participar das atividades do CCI é sua única distração. “Participar das atividades é o que me motiva”. Valdemar ficou viúvo depois de um casamento que durou 67 anos.
Todas as ações realizadas tiveram o foco na vivência artística como forma de expressão para as trocas culturais, incentivando a interação, a socialização e a convivência comunitária. Por meio de atividades lúdicas e, também, reflexivas, os participantes conseguem expressar suas demandas e dificuldades para que em conjunto construam soluções e alternativas para as situações de vulnerabilidade e risco social vivenciadas.