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Objetivo é orientar a população sobre hanseníase e ampliar diagnóstico precoce
A Secretaria de Saúde promove neste mês a Campanha Janeiro Roxo, que tem por objetivo conscientizar sobre a hanseníase, doença infecciosa provocada pela bactéria Mycobacterium leprae, que atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos (braços e pernas).
Todas as unidades básicas de saúde estão distribuindo materiais educativos sobre o tema e as equipes de enfermagem e agentes de saúde estão realizando orientações nas salas de espera, bate-papos e palestras.
Para intensificar a busca ativa de pessoas ainda não diagnosticadas, os agentes de saúde estão aplicando um questionário simplificado para investigar sintomas neurodermatológicos.
O questionário também será aplicado durante as visitas domiciliares na semana de 22 a 26 de janeiro. Caso haja suspeita de hanseníase, o munícipe será encaminhado para avaliação médica, que poderá confirmar ou descartar o diagnóstico, a partir da coleta de materiais para exames.
Na campanha de 2023, a busca ativa de pessoas com hanseníase resultou em 5.739 avaliações neurodermatológicas, das quais 61 foram consideradas suspeitas, e, portanto encaminhadas para o Ambulatório de Doenças Crônicas Transmissíveis, onde o tratamento é realizado.
Sintomas
Os principais sintomas da hanseníase são:
Manchas na pele com mudanças na sensibilidade;
Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros;
Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração;
Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações;
Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e nos pés;
Caroços no corpo;
Feridas, sangramento e ressecamento no nariz.
Tratamento
Em caso de suspeita de hanseníase, o munícipe deve procurar atendimento médico. Em Rio Preto, as unidades básicas de saúde realizam o atendimento para casos suspeitos de hanseníase, enquanto o Ambulatório de Doenças Crônicas Transmissíveis é o serviço de referência para tratamento da infecção. Em 2023, 33 pacientes receberam tratamento para hanseníase no serviço.
Letícia Greco/SMCS – REDAÇÃO ENTRECIDADES